Josimar desafia Bolsonaro: 'Zero chance de nos tomar o partido'"

O deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL-MA) enfrenta pressão de Jair Bolsonaro, que exige sua expulsão do partido após denúncias de desvio de emendas parlamentares. Josimar foi acusado pela PGR de destinar R$ 21,1 milhões para 15 municípios, sendo R$ 9 milhões para cidades governadas por parentes e aliados.

Bolsonaro, em entrevistas, criticou duramente o parlamentar e Pastor Gil (PL-MA), também alvo da denúncia. Ele afirmou que “não há clima” para manter os dois no partido e ameaçou endurecer a postura caso mudanças não ocorram.

Enquanto isso, aliados de Josimar articulam uma possível candidatura de sua esposa, Detinha, ao Senado em 2026. Porém, ela foi destituída do comando do PL Mulher no Maranhão, decisão anunciada por Michelle Bolsonaro, que colocou a vereadora Flávia Berthier no cargo.

A troca gerou reações negativas de aliados de Josimar, como a prefeita de Maranhãozinho, Deusinha, irmã de Detinha, que lamentou a decisão. Prefeitos próximos ao deputado, como Pedro Medeiros (Afonso Cunha) e Ducilene Belezinha (Chapadinha), sinalizaram apoio ao casal caso deixem o PL.

Hélio Soares, atual presidente do diretório estadual do PL, defendeu Josimar e destacou Detinha como a "melhor opção" para o Senado em 2026. Apesar das tensões internas, Josimar afirma que Valdemar Costa Neto não abrirá mão de sua liderança no Maranhão.

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