A decisão judicial está relacionada a uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA). O MPMA acusa a prefeita de irregularidades na contratação da empresa R. C. Praseres para locação de veículos. A empresa, que deveria fornecer 62 veículos, possui apenas sete registrados, além de já ter recebido R$ 10 milhões da Prefeitura sem possuir funcionários registrados no Cadastro Geral de Empregados (Caged).
O juiz Vale destacou a ausência de capacidade técnica e operacional da empresa para cumprir os contratos firmados com as secretarias municipais de Administração e Finanças, Desenvolvimento Social, Saúde e Educação. Segundo ele, a manutenção de Paula da Pindoba no cargo prejudicaria a instrução processual, afirmando que a gestão da prefeita é "atentatória ao próprio interesse público".